30 de abr. de 2011

MINHA HOMENAGEM (atrasada) AOS MEUS COLEGAS CONTABILISTAS



Att.: Priscila Coutinho

O CONTADOR SURDO E MUDO (humor)

O chefão da Máfia descobriu que seu contador havia desviado dez milhões de dólares do caixa.

O contador era surdo. Por isto fora admitido, pois nada poderia ouvir e, em caso de um eventual processo, não poderia depor como testemunha.

Quando o chefão foi dar um arrocho nele sobre os US$ 10.000.000, levou junto seu advogado, que sabia a linguagem de sinais dos surdos-mudos.

O chefão perguntou ao contador:
- Onde estão os U$10 milhões que você levou?

O advogado, usando a linguagem dos sinais, transmitiu a pergunta ao contador, que logo respondeu (em sinais):

- Eu não sei do que vocês estão falando.

O advogado traduziu para o chefão:
- Ele disse não saber do que se trata.

O mafioso sacou uma pistola 45 e encostou-a na testa do contador, gritando:
- Pergunte a ele de novo.

O advogado, sinalizando, disse ao infeliz:
- Ele vai te matar se você não contar onde está o dinheiro.

O contador sinalizou em resposta:

- OK, vocês venceram, o dinheiro está numa valise marrom de couro, que está enterrada no quintal da casa de meu primo Enzo, no nº 400, da Rua 26, quadra 8, no bairro Queens!

O mafioso perguntou para o advogado:
- O que ele disse?

O advogado respondeu:

- Ele disse que não tem medo de você e que você não é macho o bastante para puxar o gatilho.


POSTADO POR: Priscila Coutinho

O PERFIL DO CONTABILISTA NO SÉCULO XXI

Por Júlio César Zanluca, contabilista e coordenador do site Portal de Contabilidade.


A presença do contabilista é cada vez mais imprescindível para a sociedade e para as organizações, sejam elas de finalidade lucrativa ou não.

A principal característica desta profissão, no século XXI, será o conhecimento aplicado. Não menos importante, é que o contabilista precisa ser um profissional flexível, autodidata e preparado para enfrentar desafios de uma profissão na qual a competição e exigências crescem a cada dia.

Sua função, neste século, pode ser considerada a de um gestor de informações. Seu conhecimento deve ser amplo, compreendendo as normas internacionais de contabilidade, legislação fiscal, comercial e correlatas.

Outras habilidades imprescindíveis são: capacidade de se expressar de forma clara e sintética, ótima redação, domínio de recursos de informática (planilhas, textos, internet) e conhecimentos de estatística.

O contabilista precisa conhecer e utilizar-se de relações humanas, além de técnicas de administração. Não pode ficar alheio ao mundo que o cerca, e precisará ler continuamente, tornando-se um autodidata por excelência. Precisa ser ético, ter capacidade de inovar e criar, desenvolvendo também sua capacidade de adaptação - pois mudanças fazem parte do cenário empresarial e corporativo.

A área de atuação do profissional contábil é bastante ampla, oferecendo inúmeras alternativas de trabalho. Dentre algumas áreas, além da tradicional atuação na prática de escrituração contábil, destacam-se:

1. Perícia Contábil - apuração de haveres, lucros cessantes, impugnações fiscais e avaliação de patrimônio líquido.


2. Auditoria - exame e emissão de pareceres sobre demonstrações financeiras, controles internos e gestão.


3. Fiscal - fiscalização de contribuintes ou de contas de entes públicos.


4. Gestão de Empresas – administração de finanças, custos e fluxo de caixa e empreendimentos de qualquer porte.


5. Gestão Pública – atuação em áreas de planejamento, finanças, administração e contabilidade pública.

6. Atuarial - área estatística ligada a problemas relacionados com a teoria e o cálculo de seguros.

7. Consultoria – aos 3 setores da sociedade (iniciativa privada, governos e ONG´s).

8. Ensino – atuação em dezenas de disciplinas como Contabilidade Rural, Contabilidade de Custos ou Orçamento Público.

Em resumo: o contabilista do século XXI é um profissional multidisciplinar e sua profissão caracteriza-se pela modernidade e variedade em campos de atuação.

Postado por: Priscila Coutinho e Crystiane Muniz

27 de abr. de 2011

Significado do Símbolo de Contabilidade

O CADUCEU é o símbolo comum em contabilidade, porém não entendido por todos. Por isso, estamos explicando o que simboliza cada parte deste.
Bastão entrelaçado com duas serpentes, que na parte superior tem duas pequenas asas ou um elmo alado. Sua origem se explica racional e historicamente pela suposta intervenção de Mercúrio diante de duas serpentes que lutavam, as quais se enroscavam em seu bastão. Os romanos utilizaram o caduceu como símbolo do equilíbrio moral e da boa conduta; o bastão expressa o poder; as duas serpentes, a sabedoria; as asas, a diligência; o elmo é emblemático de pensamentos elevados.
O que o caduceu evoca, para os contabilistas, é o respeito à divindade (ainda que mitológica) e à sugestão de que ele possa, tal como o deus Mercúrio, proteger as riquezas com a nossa própria sabedoria. Nesse caso, fazemo-nos representantes de Mercúrio ao proteger o comércio (no sentido amplo de todas as atividades, pois o próprio Mercúrio também servia a todos) com a nossa orientação, zelo e uso de uma ética que vai até onde for necessário para defendermos os interesses dos empreendimentos.
Mercúrio era tido como o deus inventor da Escrita Contábil. Tal é a plenitude de nossa ação, pois o caduceu que estilizamos absorve não só o bastão de ouro, mas, também, o capacete e as asas, ou seja, tudo o que Mercúrio utilizava para proteger os empreendimentos. O caduceu nos sugere a responsabilidade de ampla proteção ao patrimônio dos empreendimentos, de modo a ensejar a eficácia das células sociais, e pela soma delas, a felicidade das sociedades humanas.
Fonte: Juan-Eduardo Cirlot - Dicionário de Símbolos (Editora Moraes)
POSTADO POR: Priscila Coutinho e Crystiane Muniz

25 de abr. de 2011

Contador por Contador


Uma classe bem unida e organizada. Claro que sempre existem aqueles que adoram trabalhar dando um "jeitinho" ao "gosto do freguês", mas este tipo de profissional, que deturpa a real função do contador, está cada vez mais perdendo espaço.
Acho que o verdadeiro desafio é disseminar a imagem do contador como alguém capaz de subsidiar as decisões (ou até tomá-las) nas entidades, agindo como um fiel conselheiro ou controlador do patrimônio. Desta forma, apagaremos a imagem de "cobradores de impostos do governo" ou de meros "responsáveis pelo preenchimento de guias e declarações".
Sendo assim observamos o brilho dos profissionais contábeis de todos os níveis (técnicos, assistentes, contadores, auditores, peritos, etc.), apesar das turbulências cotidianas, e  a principal beneficiária disto será a sociedade em geral.
Claro que isso não depende só de nós. Mas temos o papel principal nessa missão.

Claudio e Jacqueline

25 de abril!!! Parabéns


O Contabilista deixou de ser apenas coadjuvante há muito tempo e hoje na atual situação econômica, a contabilidade é indispensável em qualquer economia e está presente em praticamente todas as atividades humanas!

O Dia do Contabilista vem sendo comemorado pela categoria desde 1926 onde durante um almoço em São Paulo em homenagem ao Senador João Lyra, que consolidou conquistas da classe no Senado Federal, leu o Manifesto aos Contabilistas Brasileiros, muito famoso por sinal, quando foram aprovadas as bases definitivas da organização da classe, mantidas até hoje:

Promover a elevação da moral e técnica dos profissionais da contabilidade e desenvolver garantias legais inerentes à profissão e ao ensino da contabilidade.

Claudio e Jacqueline

PARABÉNS, CONTABILISTA!

O seu dia é especial, porque você é especial!
Pois você contribui de várias maneiras à vida econômica e social do país:
- pelo seu admirável empenho em várias frentes de trabalho;
- pela sua participação imprescindível na obtenção de recursos para os Conselhos Tutelares da Criança e ao Adolescente, mediante dedução do IR;
- pela sua força moral, ao apoiar movimentos contra o aumento de tributos, como a MP 232 e a extinção da CPMF;
- pela sua capacidade e inteligência, facilitando o caminho das organizações;
- pela sua busca contínua de informações vitais ao equilíbrio das empresas e instituições;
- pelo seu trabalho na composição de dados para fundamentar as grandes decisões dos dirigentes;
- pelo seu papel insubstituível na nova fase de transparência das administrações públicas, como pede a Lei de Responsabilidade Fiscal;
- pela sua integridade moral e disposição de lutar contra a fraude e a corrupção;
- pelo seu amor ao Brasil;
- pela sua capacidade de renovação e adaptação aos novos tempos, assimilando conceitos e técnicas, entendendo a importância da educação e atualização permanentes;
- pela sua coragem de mudar e vontade de continuar crescendo!
Parabéns pela sua participação na construção de um mundo melhor!
Estraído: http://www.portaldecontabilidade.com.br/mensagemcontabilista.htm 

Claudio e Jacqueline

20 de abr. de 2011

Entrevista ao Delegado do CRC/BA de Itabuna

Jessuino de Sousa Oliveira
O só contando teve a oportunidade de conversar com o delegado do CRC/BA de Itabuna, o Sr. Jessuino de Sousa Oliveira, CRC/BA nº 9904, eleito em 2009 e 2010 destaque Conselho Regional de Contabilidade da Bahia. Dono de uma simplicidade admirável, de uma linguagem clara e de fácil acesso, contou um pouco de sua maratona diária como pai, esposo, advogado, palestrante, conferencista, empresário, professor, escritor e contador.

Quem ler todas essas funções e presume, ele teve uma vida repleta de privilégios, engana-se, pois nem tudo foi fácil para esse ilheense nascido em julho de 1957, que aos oito anos começou a trabalhar devido à morte de seu pai, mas sem renunciar os estudos, sendo inclusive o melhor aluno de sua turma. Em 1967,veio para Itabuna morar com sua tia-mãe, para concluir seus estudos.

Em 2008, sendo advogado, técnico em contabilidade, até então, a 34 anos e Delegado do CRC/BA de Itabuna, desde 1999, não obstante de suas funções, formou-se como aluno destaque no curso de ciências contábeis da UNIME - União Metropolitana de Educação e Cultura.

Nesta oportunidade, contou com a presença de vários colegas de profissão para a entrega do diploma, entre eles estavam os delegados e conselheiros do CRC/BA, destacando a Srª. Maria Constança Carneiro Galvão, presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado da Bahia, que lhe entregou o prêmio.

Além disso, foi fundador do Sindicato dos contadores, o SINDICONTASUL – Sindicato dos Contadores e Técnicos em Contabilidade do Sul da Bahia. Apesar de ter conquistado diversos títulos ao longo de sua carreira, ainda assim, não se esqueceu de seus formadores, por isso preza em manter uma relação próxima das instituições, como por exemplo, foi responsável pelo nome da fanfarra do Colégio Estadual de Itabuna, a FANCEI e doou 100 livros de sua autoria, 50 cópias de cada titulo, para a biblioteca da UESC - Universidade Estadual de Santa Cruz.

É motivo de alegria para todos os profissionais na área contábil, ter um representante tão gabaritado para representar toda a classe. E pode-se esperar muito mais do Sr. Jesuino que com todo esse currículo, não lhe faltaram oportunidades.

Itana Pinto e Thainá Carvalho

15 de abr. de 2011

É hora de rir...

Curso Prático de Contabilidade

Para você que não entende nada de Contabilidade, explicarei de um jeito diferente como ela funciona....


O solteiro é .... Crédito
O casado é .... Débito
O cunhado é .... Previsão para devedores duvidosos
O bonito é .... Lançamento certo
O feio é .... Estorno
O feio e rico é .... Conta de Compensação
O bonito e rico é .... Lucro certo
O ex é .... Saldo de exercícios anteriores
O namorado é .... Resultado de exercício futuro
O noivo é .... Reserva legal
O marido é .... Capital integralizado
O vizinho é .... Ações de outras companhias
O amante é .... Empresa coligada
Os que dão bola são .... Incentivos recebidoso

Os que não são viúvos, casados ou solteiros são .... Contas a classificar 
Os que muito namoram e não se casam são .... Saldo à disposição da assembléia 
Os que são surpreendidos em flagrante são .... Passivo a descoberto
A sogra pode ser classificada em duas rubricas:
PREJUÍZO ACUMULADO ou CONTAS A PAGAR
 



 Espero que vocês gostem... =*


 
Postado por: Thainá e Itana

13 de abr. de 2011

VALOR DO SERVIÇO CONTÁBIL

E aí turma, em uma das minhas buscas pela internet encontrei esse link do SINDICONTA (Sindicato dos Contabilistas do Estado da Bahia), que traz uma planilha referencial dos honorários por serviços contábeis, válida para todo o estado da Bahia.
Creio que seja de interesse de todos, portanto segue abaixo o link:

http://www.sindiconta-ba.org.br/


ALBI E FERNANDA

PRINCIPAIS LIVROS UTILIZADOS NA CONTABILIDADE

Os principais livros utilizados na contabilidade são: o Diário, o Razão, o Caixa e o Inventário. Outros livros auxiliares que variam em quantidade e espécie, de acordo com a natureza e as necessidades de cada empresa, também podem ser usados.
Existem também os livros exigidos pela legislação fiscal, cujo valor, sob o aspecto contábil, é bastante reduzido, entre eles citamos:

1.- Livro registro de entradas de mercadorias;
2.- Livro registro de saídas de mercadorias;
3.- Livro de apuração do ICMS;
4.- Livro de apuração do IPI;
5.- Livro de apuração do lucro real e outros

Os livros podem ser classificados segundo seus fins:
a) Obrigatórios: Os livros exigidos por lei;

b) Facultativos: Os livros escriturados no interesse exclusivo do comerciante.

Segundo sua natureza:
a) Cronológicos:
Aqueles em que a escrituração é feita em ordem cronológica, isto é, segundo a sucessão de dia, mês e ano;

b) Sistemáticos:
Aqueles em que os lançamentos são feitos em ordem sistemática, agrupando-se os registros segundo sua natureza e finalidade;

Segundo sua utilidade:
a) Principais:
São os livros que oferecem todas as informações relativas à contabilidade. Servem de fonte de informação sobre todas as operações realizadas;

b) Auxiliares:
São os livros que particularizam as operações, oferecendo, em separado, uma análise específica e quantitativa de determinados valores.

O DIÁRIO.
O livro diário é obrigatório e registra todas as operações e transações realizadas pela empresa. Os lançamentos neste livro obedecem a ordem cronológica de dia, mês ano. Os registros podem ser feitos agrupadamente em partidas mensais, desde que utilizados livros auxiliares em que estas operações estejam individuadamente registradas em ordem cronológica de dia, mês e ano.

O livro diário. bem como os demais livros de escrituração devem se revestir de certas formalidades denominadas:

a) Formalidades extrínsecas: os livros devem ser encadernados, ter suas folhas numeradas, estar autenticados na Junta Comercial, conter os termos de abertura e de encerramento;

b) Formalidades intrínsecas: Os lançamentos devem ser feitos (à mão, mecânica ou eletronicamente ) em tinta preta ou azul, sem emendas, rasuras, raspaduras ou borrões, linhas em branco, em ordem cronológica, mantendo um método de contabilidade uniforme, em moeda e idioma nacional.
O livro Diário pode ser desdobrado em vários livros auxiliares, todos revestidos das mesmas formalidades, cada um para o registro de fatos de determinada natureza. Assim, podemos ter o diário auxiliar de clientes, o diário auxiliar de fornecedores e outros. No livro diário geral far-se-á o registro do resumo dos lançamentos contidos nos livros auxiliares
Os lançamentos no livro Diário devem ser feitos em ordem cronológica; respeitadas as formalidades intrínsecas. Os erros cometidos na escrituração do livro Diário são corrigidos através de estornos ou de lançamentos complementares. Não se admite raspar (apagar) um erro cometido na escrituração do diário. Nem tampouco o uso de verniz corretivo.

Os lançamentos no Diário devem ser feitos de forma clara e concisa, e compõem-se de cinco partes importantes e indissociáveis:

1) - a data em que se realizou a operação;
2) - a conta devedora;
3) - a conta credora;
4) - o histórico;
5) - o valor.

O LIVRO RAZÃO.
O livro Razão é um livro sistemático e, apesar de facultativo é um livro de grande utilidade e importância na Contabilidade. A legislação tributária atualmente exige a manutenção deste livro pelo período de cinco anos, caracterizando-o como um livro obrigatório perante as leis fiscais.
O livro razão é um livro sistemático - destina uma folha para cada conta - selecionando operações relativas a cada elemento específico do patrimônio. Os lançamentos no livro razão são feitos em ordem cronológica dentro de cada conta. O razão também pode ser escriturado em fichas, utilizando-se uma destas para cada conta.
Cada lançamento no Diário, implica necessariamente na sua transcrição para o livro Razão. A conta debitada no Diário será, também, debitada no razão; e vice-versa, a conta creditada no diário, será também, necessariamente, creditada no razão.

O LIVRO CAIXA
O Caixa é o livro onde são registradas todas as operações que envolvam bens numerários. É portanto um livro de ordem sistemática, muito embora as operações financeiras venham a ser registradas em ordem cronológica. O livro Caixa é um livro facultativo, apesar da sua grande utilidade nas empresas, sendo considerado mesmo indispensável nos grandes empreendimentos.

A escrituração do livro em análise divide-se em duas partes:
a) - uma para o débito - onde são lançadas todas as entradas de dinheiro;

b) - uma para o crédito - onde se registram todas as saídas de bens numerários.
O saldo apresentado pelo livro Caixa deve coincidir com o saldo da conta "Caixa" apresentado pela contabilidade e com os valores existentes em cofre.

O LIVRO CAIXA E O IMPOSTO DE RENDA.
O artigo 18 da Lei n. 8.541/92 determina que as empresas que optem pela tributação simplificada devem escriturar os recebimentos e os pagamentos de cada mês em um livro Caixa (exclusão feita às empresa que mantiverem escrituração contábil). Não mantendo os registros contábeis completos, a escrituração do livro Caixa torna-se obrigatória, mesmo que a empresa mantenha os outros livros fiscais escriturados regularmente.
Neste livro são registradas todas as operações que envolvam as disponibilidades da empresa, tanto em Caixa quanto em Bancos; assim, mesmo os rendimentos de aplicações financeiras; as despesas bancárias normalmente lançadas diretamente na conta bancária do investidor, ainda que não transitem pelo Caixa, devem ser registradas no mesmo. Também os valores creditados diretamente em conta bancária correspondentes a qualquer importância recebida, bem como os pagamentos efetuados mediante cheque bancário, precisam ser registrados neste livro "Caixa".
O saldo deste livro representa o montante dos valores disponíveis em Caixa mais o saldo das contas representativas das disponibilidades existentes em depósitos bancários.



ALBI E FERNANDA

12 de abr. de 2011

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE



A Contabilidade surgiu das necessidades que as pessoas tinham de controlar aquilo que possuíam. Sempre procurando encontrar uma maneira simples de aumentar suas posses. (Como podemos observar nas postagens anteriores). Logo com as primeiras administrações, surge a necessidade de controle, que seria totalmente impossível sem a aplicação dos registros contábeis. O Objetivo da Contabilidade é prestar informações relacionadas ao patrimônio de uma pessoa física ou jurídica para tomada de decisões, decisões essas que se formulam com base nos princípios fundamentais da contabilidade, que são os conceitos básicos que constituem o núcleo essencial que deve guiar a profissão na aplicação desses objetivos.

NO MUNDO
A Contabilidade Mundial estabeleceu regras a serem seguidas na prática contábil, as quais são denominadas de: Postulados, princípios e convenções. 
Postulados determinam o campo onde a contabilidade deve atuar.  
Convenções qualificam e delimitam o campo de aplicação dos Princípios em certas situações.

Mas, daremos um enfoque maior nos princípios fundamentais da contabilidade seguidos no Brasil. (Resolução 750/93).

NO BRASIL
A Resolução 750 do Conselho Federal de Contabilidade de 29.12.1993, publicada no D.O.U. de 31.12.1993, estabeleceu a obrigatoriedade no exercício da profissão contábil da observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Esses PFC’s representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade.
Esses Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC) procuraram reunir e condensar todos os Postulados, Princípios e Convenções já existentes, tentando reunir em sete todos aqueles que existiam e continuam a existir. De fato, num esforço de raciocínio, consegue-se identificar um Postulado transformado em Princípio ou uma Convenção considerada como Princípio ou incorporada no entendimento de outro. Pesquisadores, Doutores e Mestres em Contabilidade costumam tecer muitas críticas a essa legislação. Entretanto, está em vigor. Assim, de acordo com a Resolução 750/93 do CFC, os Princípios Fundamentais de Contabilidade são os seguintes:

1. O da Entidade
2. O da Continuidade
3. O da Oportunidade

4. O do Registro pelo Valor Original
5. O da Atualização Monetária
6. O da Competência
7. O da Prudência

1. Princípio da Entidade: reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade, diferenciando e separando o patrimônio da pessoa física e jurídica.

2. Princípio da Continuidade: são as diferenças, as situações pelas quais passam o patrimônio. A continuidade da contabilidade é um aspecto a ser observado cuidadosamente para que se tenha um controle da situação.

3. Princípio da Oportunidade: refere-se a o registro das contas do ativo e do passivo, independente da sua entrada ou saída.

4. Princípio do Registro pelo Valor Original /(ou Custo Como Base de Valor): as variações do patrimônio devem ser registradas pelos valores originais das transações,  sendo expressos em valor presente e na moeda vigente do país.

5. Princípio da Atualização Monetária: refere-se à correção monetária proveniente da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional. O principio da atualização monetária não impede que a contabilidade levante balanços e demonstrações corrigidas pra efeito de análise de resultados reais e para as finalidades fiscais (pelas normas legais de correção).

6. Princípio da Competência: estabelece que as Receitas e as Despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que foram geradas, sempre simultaneamente quando se correlacionarem (Princípio da Confrontação das Despesas com as Receitas), independentemente de recebimento ou pagamento.

7. Princípio da Prudência: determina a adoção do menor valor para os componentes do Ativo e do maior valor para os componentes do Passivo, sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantificação das variações patrimoniais que alterem o PL.

CONVENÇÕES
Dentro da ampla margem de liberdade que os princípios permitem ao contador, no registro das operações, as convenções vêm restringir ou limitar ou mesmo modificar parcialmente os conteúdos dos princípios, definindo mais precisamente seu significado.
Hoje dentro da contabilidade temos:

1. A Convenção da Consistência;
2. A Convenção do Conservadorismo;
3. A Convenção da Materialidade;
4. A Convenção da Objetividade.

Enfim, o que se pode dizer é que a contabilidade é governada por um conjunto de leis de formação, os chamados de Princípios Fundamentais da contabilidade, que são a forma, o meio e a estrutura de que ela se utiliza para chegar aos objetivos ou, às vezes, para melhor entender o que vem sendo praticado a muito tempo. Os sete princípios fazem com que já de inicio se tenha uma visão bem ampla da contabilidade em si.


Albi e Fernanda


6 de abr. de 2011

Técnicas contábeis

A fim de atingir sua finalidade, a Contabilidade utiliza as seguintes técnicas:

Escrituração: consiste em efetuar, de forma sistematizada, os registros das ocorrências que
influenciam a evolução patrimonial. A escrituração, portanto, é realizada levando em consideração a ordem cronológica de todos os acontecimentos. A técnica contábil da escrituração é baseada em documentos comprobatórios, ou seja, todos os acontecimentos a serem escriturados devem corresponder a um documento legalizado que comprove a sua veracidade.
Demonstrações contábeis: consiste em apresentar todos os registros efetuados em uma forma
condensada, que apresente os resultados atingidos pela empresa em um determinado período. Os fatos registrados devem constar em demonstrações expositivas, que, segundo a Lei nº 6.404/76, são denominadas demonstrações financeiras.
Auditoria: técnica que busca ratificar a exatidão dos registros já efetuados e apresentados nas
demonstrações contábeis. Consiste em um exame pormenorizado de todos os dados escriturados pela contabilidade, verificando se todos foram efetuados seguindo os princípios fundamentais da contabilidade. Essa técnica pode ser aplicada de duas formas distintas: auditoria interna e auditoria externa.
Análise: levando em consideração que as demonstrações contábeis representam dados
sistematizados, que apresentam de forma sintética os resultados da empresa, nem sempre os usuários têm condições de interpretá-los. Assim, cabe à própria contabilidade decompor, comparar e interpretar os demonstrativos contábeis, com a finalidade de fornecer informações mais ágeis para os usuários.

Por: Sales e Ricardo

5 de abr. de 2011

A Evolução da Contabilidade

Desde os povos primitivos já existia a necessidade da contabilidade para medir e preservar o patrimônio familiar. Mas foi no século XV, com a evolução da imprensa, que essa ciência chegou a sua fase lógica. Em seguida houve a criação da Escola Européia de contabilidade, que futuramente seria superada pela Escola Americana. O que esperar das Ciências Contábeis?



Mesmo sem escrita, número e moeda o homem da antiguidade produzia relatórios por meios de pedras, quantificando seus rebanhos e demais bens adquiridos. E por não ter moedas utilizavam os animais como parâmetro para medir seus bens, exemplo: um agasalho valia duas ovelhas. Com isso já se conseguia produzir o inventário do patrimônio familiar.


No século XV a contabilidade chegou a sua fase adulta, com o aperfeiçoamento da imprensa por Gutemberg na Alemanha e o crescimento econômico na Europa. A evolução dessa ciência foi processada a passos lentos, já que se passaram 5500 anos até que se chegasse o que pode ser considerado período lógico.


Foi só em 1494, com a publicação de Frei Luca Paciole sobre o método das partidas dobradas que houve uma revolução nas ciências contábeis utilizando o débito e o crédito. Logo seus sucessores formaram a Escola de Italiana de Contabilidade que foi considerada o berço dessa ciência.


A partir do inicio do século XX os Estados Unidos cresceram economicamente, nascendo as grandes “corporations” sendo necessário uma evolução no segmento contábil. Com um grande investimento na área e valorizando idéias como auditorias no setor, obtiveram uma grande aceitação passando a expandir as técnicas da Escola Norte Americana de Contabilidade.


O crescimento econômico está diretamente ligado ao da contabilidade, com isso percebemos a importância das ciências contábeis ao longo do tempo. E com a projeção dos países em desenvolvimento, situação onde se encontra o Brasil, as expectativas para os profissionais da área são as melhores possíveis, conquistando cada vez mais espaço para atuar nesse setor.

Postado por: Ricardo e Sales

3 de abr. de 2011

FREI LUCA PACIOLI – As partidas dobradas

Escreveu "Tratactus de Computis et Scripturis" (Contabilidade por Partidas Dobradas), publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos. Ou seja, a cada um ou mais débitos, correspondem um ou mais créditos.



Pacioli foi matemático, teólogo, contabilista entre outras profissões. Deixou muitas obras, destacando-se a "Summa de Aritmética, Geometria, Proportioni et Proporcionalitá", impressa em Veneza, na qual está inserido o seu tratado sobre Contabilidade e Escrituração.


Pacioli, apesar de ser considerado o pai da Contabilidade, não foi o criador das Partidas Dobradas. O método já era utilizado na Itália, principalmente na Toscana, desde o Século XIV.Sobre o Método das Partidas Dobradas, Frei Luca Pacioli expôs uma terminologia adaptada. Acrescentou que, primeiro deve vir o devedor, e depois o credor, prática que se usa até hoje.

Fonte: Historia da contabilidade. Acesso em: 03 je abril de 2011.
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/historia.htm

Por: Salles e Ricardo